21 de jul. de 2010

Bandeirantes da Evangelização



Rev. Anibal Nóra

  
  Pe. Júlio Maria
                                                                                                                             Rev. Cícero Siqueira 

18 de jul. de 2010


Ansiedade e espera. Com estes sentimentos iniciei uma viagem programada com certa antecedência. Afinal, seria minha 1ª visita ao Encontro de Ex-aluno em Juiz de Fora que acontecia em sua 2ª etapa. Havia combinado com o Ex-aluno Dermeval Dias Filho que o apanharia em sua cidade de Alto Jequitibá. E assim ocorreu. Mas até chegar em Alto Jequitibá e Juiz de Fora enfrentei varias obras de melhoramento pelas Rodovias Federais e Estaduais as quais estavam no trajeto, e, extensos trechos em obras da Rio-Bahia, não antes ter que transitar por uma péssima Estrada que liga o Trevo da Rodovia MG-111 até Fervedouro. Mas chegamos são e salvos... e ansiosos. Não reconheci a maravilhosa cidade Manchester Mineira. No aconchegante restaurante Brasão, fomos recebidos pelo casal de Ex-alunos que organizaram o evento: Rosemary Campagnucci (1960 a 1965) e Luiz Augusto Carneiro Vidon (Guto)(1962 a 1967). Logo encontramos muitos(as) Ex-alunos(as) que já se confraternizavam com alegrias contagiantes que somente as pessoa Ex-alunos(as) sabem demonstrar com maestria estes momentos, pois somos oriundos de uma Instituição Singular que é o Colégio Evangélico. Constatei a presença de 16 colegas da década de 60 e também a presença de 1 colega da década de 80. A atual Administração da AEACE fez-se presente com 4 dos seus 5 integrantes, já que o Vice-presidente esteve impossibilitado de comparecer quando é difícil se ausentar aos eventos semelhantes. Houve momentos de preocupação devida a demora na chegada dos Ex-alunos Helio Zeitune e esposa e Marco Aurélio e família. Razão pela qual houve pequena espera para que se oficializasse de fato e de direito o 2º Encontro de Ex-aluno(a) de Juiz de Fora MG, e creiam já é calendário obrigatório de reencontro daqueles que estudaram no Colégio Evangélico. Nota-se nos encontros 1º - 2º - 3º no Rio de Janeiro e 1º - 2º em Juiz de Fora a ausência ou desmotivação do(a) Ex-aluno(a) das décadas de 70, 80 e 90. O que leva nossos colegas mais jovens não comparecerem e nos negar suas marcantes e calorosas presenças? Acredito que com a Implantação Jurídica e mais assídua da Associação de Ex-aluno(a) do Colégio Evangélico e Estadual de Alto Jequitibá possam ser amenizadas estas ausências tão importantes aos nossos convívios. Venham colegas mais jovens suas ausências são notadas e comentadas e suas presenças cada vez mais necessárias aos Encontros descentralizados. Acredita-se que a cada vez que houver um fator predominante que o(a) impeça de comparecer, de fato isto sempre acarretará sua ausência deste convívio salutar e pode provocar aos idealizadores destes Encontros desestímulo a continuação. Foi um Encontro ímpar, principalmente quando a nossa colega Rosemary Campagnucci emotivamente nos deleitou com fatos sobre o querido e inesquecível professor João Barra Guimarães(também Ex-aluno de 1944 a 1951), que nos lecionava a disciplina de História do Brasil e Geral e relata as origens e fatos de sua vida que os presentes desconheciam e emotivaram a todos, culminando o ato o Presidente da AEACE fez a entrega da Medalha de Reconhecimento ao filho e também Ex-aluno Dante Barbosa Guimarães que emotivado discerrou palavras calorosas de agradecimento. O Colega Dante é a cópia do pai, tanto na aparência física quanto na gentileza no tratar as demais pessoas. Ficou latente neste 2º Encontro de Ex-aluno de Juiz de Fora, e, cuminando com as diversas ausências importantes que não foram "lembradas" ou "esqueceram-se de fazer-lhes as devidas homenagens" durante ou no decorrer do Ano Centenário do Inesquecível Colégio Evangélico, que os Encontros Regionalizados, a partir desta iniciativa em Juiz de Fora, que, por enquanto, realizados nas cidades do Rio de Janeiro e Juiz de Fora, inserem na programação nomes de Funcionários, Professores e demais pessoas que por sua função, importância e nobreza de atitude, sejam lembrados na forma como foi apresentada na linda Manchester Mineira. Dez(10) Ex-alunos(as) presentes não constavam em Listagem e foram cadastrados imediatamente_: Alba Valéria de Oliveira Silva(1977), Alice Eugência Cordeiro Soares(1958 a 1965), Célia Ribeiro(1964 a 1967), Dalva Barbosa(1943 a 1946), Fernando Sathler Breder(1985 a 1992), Ilcélia Ferreira de Andrade(1962), Maria de Loudes Ribeiro(1955 a 1962), Ruth de Paula Luz(1968 a 1973), Zely Bastos Teixeira(1958 a 1964), e, assim como outros nove(9) continham dados desatualizados e errôneos. Com a palavra franqueada o Ex-aluno Luiz Antonio Cardoso(Tarzan)(Presidente atual da AEACE) comunicou que o Estatuto está registrado, que na Associação o Sócio Efetivo será aquele que poderá votar e ser votado. Conforme estatutariamente convencionado, esta Categoria de Sócio contribui mensalmente com a quantia de R$ 10,00 por mês, e demais Associados terão seus Direitos e Deveres conforme a Categoria a que esteja inserido. Informou, ainda, que legalizará com o Tesoureiro e Ex-aluno Luiz Augusto Carneiro Vidon as viabilidades técnicas e legais, as quais possibilitarão arrecadar Fundos Estatutários, e, decidiu que permaneceria na Manchester Mineira até o dia 21/06/2010. O colega Marco Aurélio fez uso da palavra e informou da preocupação com estado debilitado de saúde do querido Diretor Interno e Professor Enio Divino de Souza que está com Mal de Parkison e quando na presença de Ex-aluno(a) quando o visita, nota-se melhora visível. Por isso fica o apelo aos que possam: dê um passeio até AltoJequitibá, para amenizar com sua presença o mal que o acomete e de fato possa retribuir com calor humano a alguém que tanto contribuiu para que fôssemos homens e mulheres cidadãos deste Pais... Rumo ao Reencontro do 7/09/2010 em Alto Jequitibá... Rumo ao 4º Encontro do Rio de Janeiro... Rumo ao 3º Encontro de Juiz de Fora. Resp.: Blog - http://ex-alunojequitiba-jaredesapo.blogspot.com

14 de jul. de 2010

1º Encontro de Ex-Aluno(a) do Rio de Janeiro

Minhas saudades eternas ao(a) colega do Colégio Evangélico, Estive muitas vezes em Alto Jequitibá nas festas de 7 de setembro. Vivi cada momento ali dispensado. Revi muitos colegas de minha época e outros que conheci nas vezes em que lá estive. "Mas muitos dos festejos não participava". Acredito, como ex-aluno, que lá vivi e estudei de 1960 a 1967, ou sejam 8 anos, que não ocorreria "blindagem" aos alunos menos "afortunados financeira e socialmente". O Colégio Evangélico não brindavam o acesso de alunos nem mais ou nem menos afortunados quando eram admitidos como internos ou externos. Não os olhavam pelo poder mas pela necessidade de procurarem o Colégio Evangélico como sua salvação cultural e social conforme a necessidade pessoal ou a reintegração de muitos à socialização, à cultura e ao saber de uma sólida formação de caráter. Reportando "Mas muitos dos festejos não participava", quero dizer que por 2 vezes fui impedido "educadamente" de ter acesso próximo a mesa do palco do "nosso pavilhão". Pude observar que lá estavam os doutores, os senhores, a nata de alguma sociedade ou da local, alguém com cargo político, escritor, poeta, comandante não sei de onde, a elite do corpo docente. Almocei, nestes meus retornos a Jequitibá, uma única vez no refeitório montado no ex-internato feminino, e, observei mais uma vez a distinção "brindada" a certos grupos de pessoas. Nunca mais estive ali. Bem fui, com muito orgulho um dos melhores jogadores de futebol que estudaram no Colégio Evangélico. Mas isto não facilitou meu acesso a um dos times montados que disputariam um torneio num daqueles anos que lá estive, e, novamente fui barrado pela bridagem elitizada. Quis ter acesso ao mural de fotografia, fato tão simples, no entanto, naquele exato momento um grupo de pessoas, que não sei informar quem eram, mas o acompanhava pessoa da direção do Colégio ou da Associação, estavam revendo as fotos, e, mais uma vez, brindaram-me. Pensei, posteriormente, isto ocorre somente comigo. Nunca mais voltei ao pavilhão, ao restaurante, campo de futebol e futsal e ao mural de fotografia. Minhas idas a Jequitibá, a partir de então, objetivava rever os colegas. No entanto, aqueles que estudaram no período de 1960 a 1967 omitiam suas presenças, iniciei pesquisa, desde quando iniciou o 1º fato e as comprovações "destas irregularidades para este ex-aluno" e notei que "minha bola de neve crescia rapidamente", e, constatei que o fator negativo de fato existia. Mantive contato com ex-aluno + ou_ de 2 décadas antes, pois tínhamos nos tornado amigos, e, para minha surpresa disse-me o seguinte: Eu não participo. Procurei manter contato com colegas de minha época: 1960 a 1967 e indagava por que não compareciam aos encontros. Somente para resumir, respondiam: Não vou e expunha os fatos, que normalmente eram semelhantes aos meus. Culpa de alguém, não sei. Pode ter sido o sistema implantado que distingue cada ex-aluno conforme sua cultura, socialização e agraciados com bens matérias e financeiros, esquecendo que nós ex-alunos somos iguais perante o Colégio Evangélico que nos acolheu e posteriormente nos apresentou a sociedade sem fazer quaisquer distinção pessoal e profissional. 
Vamos conhecer o oposto, a partir de agora, que "aconteceu no encontro do Rio de janeiro", organizado pelos colegas "Hélio Zeitune e Adenir Balmant". De início quero expressar que pela 1ª vez entrego a chave de meu carro a manobrista de estabelecimento comercial. Bem para muitos pode não representar nada. Mas foi um grande diferencial. Acessei ao estabelecimento com minha esposa e recebi caloroso abraço de Nilton Nereu. A seguir Adenir Balmant veio ao nosso encontro e mais um abraço caloroso. Ainda com Adenir somos recepcionado pelo anfitrião do Encontro Hélio Zeitune: não parecia que estávamos nos conhecendo naquele momento. A seguir, já no meio de todos, que faziam questão de conhecer ou reconhecer quem chegava, numa alegria juvenil, numa satisfação envolvente com carinho e o prazer estampado em cada olhar, acrescidos do gesto do afago de cada abraço que não tinha fim e sempre mais forte que o anterior... fui reconhecendo e sendo reconhecido e deparei com dúvidas semelhantes e normais, como os demais. As esposas e filhos imbuídos de objetivos unificados de transmitir aos que chegavam e posteriormente no convívio, a satisfação pessoal como se todos parentes saudosos fossem. Maurício Dubrasievicz, que me surpreendeu com as história que sabe sobre minha família, inclusive sobre fatos sobre minha pessoa que, sinceramente, confesso, não me lembrava ou desconhecia. A riqueza de detalhes historiados, foi deveras, surpreendente. Como foi maravilhoso rever o colega Raquete(Paulo R. P. Macedo) e, assim como em nossa época de Colégio Evangélico, não saiu de perto de mim. A recordação foi maravilhosa. Juarez Preto, continua a mesma pessoa educada, moderada, sempre com aquele sorriso no semblante. E a fisionomia é a mesma, parece que o tempo não o atingiu. Maninho(Odair R e Souza) a mesma figura humana, aquela personalidade marcante e o carinho espontâneo com que trata a todos sem nenhuma distinção. Vivaldo Barbosa que prazer conviver aqueles momentos com político famoso que ali não o senti político, era como nós e se confraternizou como nós, inclusive nas brincadeiras pessoais.. Caolha que todos sabem ser Luiz Evandro, não é mais o nosso Caolha, agora é Chuchuzinho. Não me perguntem mais nada. Guaraci Sathler que simpatia, mais descontraído e mais envolvente. Therezinha Pinheiro sempre a mesma simpatia. Nilton Nereu nos recebeu e depois tivemos bons papos. Aylê-Sallasié foi o único(sem o querer) do encontro que teve indiretamente sua formação identificada já que dou toda venda do seu livro intitulado A Cidade Sem Pecado, a fim ajudar nas despesas auferidas pelos organizadores. Mesmo assim o fez de maneira muito singela, sem alarde. Próximo a ele estavam Jarede, Mauro Nery(o tempo passou mas não o atingiu) e Paulo R. P. Macedo e não observamos o que ocorria, e, quem me alertou foi a esposa de Caolh.....Chuchuzinho. Outro diferencial deste encontro, imagine, fui convocado a usar o microfone, ir lá a frente e.... não tinha ninguém em especial como destaque. Aos demais colegas com quem estive, fui recebido e carinhosamente convivemos aqueles momentos, desculpem-me pela omissão de seus nomes neste depoimento. Estão de parabéns os colegas Helio Zeitune e Adenir Balmant pela performance, singeleza e integração indistintamente de todos, unificação de bem estar proporcionado aos presentes, descontração única dispensada e por fim parabéns pela unidade como marca do encontro. Encontro de ex-aluno não tem distinção individual mas respeito individualizado. Atenciosamente.

Lembrar, sim! Esquecer jamais.