14 de jul. de 2010

1º Encontro de Ex-Aluno(a) do Rio de Janeiro

Minhas saudades eternas ao(a) colega do Colégio Evangélico, Estive muitas vezes em Alto Jequitibá nas festas de 7 de setembro. Vivi cada momento ali dispensado. Revi muitos colegas de minha época e outros que conheci nas vezes em que lá estive. "Mas muitos dos festejos não participava". Acredito, como ex-aluno, que lá vivi e estudei de 1960 a 1967, ou sejam 8 anos, que não ocorreria "blindagem" aos alunos menos "afortunados financeira e socialmente". O Colégio Evangélico não brindavam o acesso de alunos nem mais ou nem menos afortunados quando eram admitidos como internos ou externos. Não os olhavam pelo poder mas pela necessidade de procurarem o Colégio Evangélico como sua salvação cultural e social conforme a necessidade pessoal ou a reintegração de muitos à socialização, à cultura e ao saber de uma sólida formação de caráter. Reportando "Mas muitos dos festejos não participava", quero dizer que por 2 vezes fui impedido "educadamente" de ter acesso próximo a mesa do palco do "nosso pavilhão". Pude observar que lá estavam os doutores, os senhores, a nata de alguma sociedade ou da local, alguém com cargo político, escritor, poeta, comandante não sei de onde, a elite do corpo docente. Almocei, nestes meus retornos a Jequitibá, uma única vez no refeitório montado no ex-internato feminino, e, observei mais uma vez a distinção "brindada" a certos grupos de pessoas. Nunca mais estive ali. Bem fui, com muito orgulho um dos melhores jogadores de futebol que estudaram no Colégio Evangélico. Mas isto não facilitou meu acesso a um dos times montados que disputariam um torneio num daqueles anos que lá estive, e, novamente fui barrado pela bridagem elitizada. Quis ter acesso ao mural de fotografia, fato tão simples, no entanto, naquele exato momento um grupo de pessoas, que não sei informar quem eram, mas o acompanhava pessoa da direção do Colégio ou da Associação, estavam revendo as fotos, e, mais uma vez, brindaram-me. Pensei, posteriormente, isto ocorre somente comigo. Nunca mais voltei ao pavilhão, ao restaurante, campo de futebol e futsal e ao mural de fotografia. Minhas idas a Jequitibá, a partir de então, objetivava rever os colegas. No entanto, aqueles que estudaram no período de 1960 a 1967 omitiam suas presenças, iniciei pesquisa, desde quando iniciou o 1º fato e as comprovações "destas irregularidades para este ex-aluno" e notei que "minha bola de neve crescia rapidamente", e, constatei que o fator negativo de fato existia. Mantive contato com ex-aluno + ou_ de 2 décadas antes, pois tínhamos nos tornado amigos, e, para minha surpresa disse-me o seguinte: Eu não participo. Procurei manter contato com colegas de minha época: 1960 a 1967 e indagava por que não compareciam aos encontros. Somente para resumir, respondiam: Não vou e expunha os fatos, que normalmente eram semelhantes aos meus. Culpa de alguém, não sei. Pode ter sido o sistema implantado que distingue cada ex-aluno conforme sua cultura, socialização e agraciados com bens matérias e financeiros, esquecendo que nós ex-alunos somos iguais perante o Colégio Evangélico que nos acolheu e posteriormente nos apresentou a sociedade sem fazer quaisquer distinção pessoal e profissional. 
Vamos conhecer o oposto, a partir de agora, que "aconteceu no encontro do Rio de janeiro", organizado pelos colegas "Hélio Zeitune e Adenir Balmant". De início quero expressar que pela 1ª vez entrego a chave de meu carro a manobrista de estabelecimento comercial. Bem para muitos pode não representar nada. Mas foi um grande diferencial. Acessei ao estabelecimento com minha esposa e recebi caloroso abraço de Nilton Nereu. A seguir Adenir Balmant veio ao nosso encontro e mais um abraço caloroso. Ainda com Adenir somos recepcionado pelo anfitrião do Encontro Hélio Zeitune: não parecia que estávamos nos conhecendo naquele momento. A seguir, já no meio de todos, que faziam questão de conhecer ou reconhecer quem chegava, numa alegria juvenil, numa satisfação envolvente com carinho e o prazer estampado em cada olhar, acrescidos do gesto do afago de cada abraço que não tinha fim e sempre mais forte que o anterior... fui reconhecendo e sendo reconhecido e deparei com dúvidas semelhantes e normais, como os demais. As esposas e filhos imbuídos de objetivos unificados de transmitir aos que chegavam e posteriormente no convívio, a satisfação pessoal como se todos parentes saudosos fossem. Maurício Dubrasievicz, que me surpreendeu com as história que sabe sobre minha família, inclusive sobre fatos sobre minha pessoa que, sinceramente, confesso, não me lembrava ou desconhecia. A riqueza de detalhes historiados, foi deveras, surpreendente. Como foi maravilhoso rever o colega Raquete(Paulo R. P. Macedo) e, assim como em nossa época de Colégio Evangélico, não saiu de perto de mim. A recordação foi maravilhosa. Juarez Preto, continua a mesma pessoa educada, moderada, sempre com aquele sorriso no semblante. E a fisionomia é a mesma, parece que o tempo não o atingiu. Maninho(Odair R e Souza) a mesma figura humana, aquela personalidade marcante e o carinho espontâneo com que trata a todos sem nenhuma distinção. Vivaldo Barbosa que prazer conviver aqueles momentos com político famoso que ali não o senti político, era como nós e se confraternizou como nós, inclusive nas brincadeiras pessoais.. Caolha que todos sabem ser Luiz Evandro, não é mais o nosso Caolha, agora é Chuchuzinho. Não me perguntem mais nada. Guaraci Sathler que simpatia, mais descontraído e mais envolvente. Therezinha Pinheiro sempre a mesma simpatia. Nilton Nereu nos recebeu e depois tivemos bons papos. Aylê-Sallasié foi o único(sem o querer) do encontro que teve indiretamente sua formação identificada já que dou toda venda do seu livro intitulado A Cidade Sem Pecado, a fim ajudar nas despesas auferidas pelos organizadores. Mesmo assim o fez de maneira muito singela, sem alarde. Próximo a ele estavam Jarede, Mauro Nery(o tempo passou mas não o atingiu) e Paulo R. P. Macedo e não observamos o que ocorria, e, quem me alertou foi a esposa de Caolh.....Chuchuzinho. Outro diferencial deste encontro, imagine, fui convocado a usar o microfone, ir lá a frente e.... não tinha ninguém em especial como destaque. Aos demais colegas com quem estive, fui recebido e carinhosamente convivemos aqueles momentos, desculpem-me pela omissão de seus nomes neste depoimento. Estão de parabéns os colegas Helio Zeitune e Adenir Balmant pela performance, singeleza e integração indistintamente de todos, unificação de bem estar proporcionado aos presentes, descontração única dispensada e por fim parabéns pela unidade como marca do encontro. Encontro de ex-aluno não tem distinção individual mas respeito individualizado. Atenciosamente.

Lembrar, sim! Esquecer jamais.

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