29 de abr. de 2009

Campo de Futebol

AMOR A 1ª VISTA_: Em 1959 c/ a idade de 11 anos em visita à cidade de Presidente Soares, conheci o Colégio Evangélico, e , ai aconteceu o encontro inesquecível, o amor a 1ª vista, o sentimento variado, vi o campo de futebol do Colégio Evangélico, todo verdinho... um gramado aveludado. Diferente daqueles campos de várzeas, de pura areia de praia, da trave de um campo às costa da trave de outro campo, no Bairro de Olaria da cidade fluminense de Adenir Balmant, a nossa maravilhosa Rio de Janeiro.
1º JOGO_: Aconteceu no meu 2º dia de visita e permanência demorada ao campo de futebol, vislumbrando aquele cenário quase mágico, um jogo de residentes em Presidente Soares. Fui chamado a integrar um dos times. Acontecia o surgimento do camisa 7 que tempos depois, afirmam ter sido um dos melhores e mais famoso ponta direita da AECE.
LOCAL DE ENSAIO P/ O 7 DE SETEMBRO_: Vislumbrei durante 8 anos as formações de pelotões p/ os desfiles e seus aperfeiçoamentos, as escapadas, os castigos aos faltosos em fim o encantamento ali obtido após meses de treinamentos.
EDUCAÇÃO FÍSICA_: Todo os dias de 2ª a 6ª feiras às 05h00m nos exercitávamos sob a orientação do inesquecível e muitas vezes “odiado”, Professor Clemente Werner.
SALA DE ESTUDO_: Serviu o campo de futebol para explorar as diversas capacidades ou não, existente neste Pais que, por lá passaram. Muitos tinham o campo de futebol como sua sala de estudo... seu melhor local de concentração para se sobressair numa prova em sala de aula.
ACESSO AOS FUMANTES_: Via obrigatória que conduzia muitos alunos à “pocilga” local “permitido” pela direção do Colégio Evangélico aos alunos que “fumavam ou não”. A “pocilga” estava após cruzar o campo em sua linha divisória e atravessava uma tábua que servia de elo entre o campo e a pocilga e dos olhares múltiplos.
ESPETÁCULO A CÉU ABERTO_: Memoráveis momentos vividos neste local em partidas inesquecíveis de futebol. Grandes e famosos times do futebol brasileiro, fizeram seus atletas derramarem suor em suas gramas benditas... irretocáveis. Inúmeros alunos de toques magistrais deixaram suas marcas - suas saudades neste campo.
RESGATE DA HISTÓRIA_: Rui Gripp completa 55 anos em 1989 de belas jogadas e de invejável capacidade física.
ACESSO LIVRE_: Trilha obrigatória para chegar aos pomares dos Gripps. Esquemas... projetos de fugas... projetos de retorno sem ser apanhados pelos Regentes e a Diretoria. Escolha do melhor horário que normalmente ocorriam antes dos preparativos para as aulas de educação física c/ o Prof Clemente Werner. O material sacrificadamente conseguido era armazenado na marcenaria e recolhidos durante o dia pelos participantes.
AH! O AMOR NÃO VINHA ASSISTIR JOGOS_: A céu aberto iniciava-se os mais intrigantes contatos e as contorções faciais jamais vistas ou conhecidas para a época, com a finalidade de não serem descobertos. Troca de cartas de amor. Ataque dos espiões: alunos que interceptavam as missivas... toma-lhes chantagem. Mas, como sempre, um(a) Regente as recolhiam, e, então alguns finais de semanas de jogos sem comparecerem ao campo de futebol "ao(a)infator(a)".
PRESENÇA SAUDOSA:_ dificilmente o casal Cícero Siqueira deixavam de estar presentes nas arquibancandas embaixo do pé de uma grande mangueira ali existente. As reverências. Os aplausos. O respeito de cada atleta ao casal e a quem os acompanhavam. A preocupação c/ os frutos prestem a cair, por isso muitos eram recolhidos pela parte da manhã nos dias de jogos. Mas a preocupação continuava... e acontecia vez por outras, mas sem atingir o casal de Deus.
QUANTAS EMOÇÕES:_ Choro em cascata do aluno Sapo ao marcar gol decisivo e de esquerda(2 x 1)no jogo contra o Mutum(seleção do interior na época) (perdeu somente p/ AECE), num passe de Zé Antonio Gripp... e o Sapo estava de castigo. Estar frente a frente contra o timaço do Botafogo c/ Nilton Santos, Quarentinha, Cacá, Eduardo, Adalberto... etc. Jogos jamais esquecidos p/ quem os assistiram:_ AECE X NACIONAL de Muriaé – AECE X YPIRANGA de Carangola – AECE X DIVINO de Divino de Carangola – AECE X AIMORÉS de Aimorés – AECE X DEMOCRATA de Governador Valadares – AECE X MALHARIA de MANHUMIRIM – AECE X MUTUM de Mutum... entre outros inesquecíveis confrontos. O time do Malharia nuna admitia perder um confronto c/ a AECE.
O Campo de Futebol do Colégio Evangélico tem estas e muitas... infinitas histórias nas recordações daqueles que estavam jogando como também, de muitos ex-aluno(as) que ali estavam assistindo. É indiscutivelmente um dos locais jamais esquecidos, principalmente pelos eventos ou fatos que o integram à história dos milhares de ex-alunos(as).

25 de abr. de 2009

Festejos_ 7 de Setembro de 2008

Caríssimos Ex-alunos(as).
Distintos familiares.
Reporto-me ao dia 29 de agosto de 2008, quando conforme combinado, dirigia-me à Cidade de São João da Barra - Rj. Inebriava-me indiscutível emoção: estava ao encontro do colega Getúlio Vargas de Pereira Durand, que lá já me aguardava.  A emoção remonta de 46 anos de ausência e desencontro. Tempo pós Colégio Evangélico. Oficializamos o encontro com uma foto do local. Dentre as muitas conversas, combinamos o dia e a saída para Alto Jequitibá onde sacramentaríamos o fato. Outra surpresa estava-me sendo reservada_ "colocou-me para conversar, via telelefone, com sua irmã Marisa Vargas de Pereira Durand, que reside em Pimenta Buena –RO, que estudara e ficou internada na época de 1957 a 1960”. Outra surpreendente emoção já que estudáramos o ano de 1960. Iniciamos à viagem tão esperada no dia 04/09/2008. Mas nosso destino já estava traçado por outro personagem do CE da época de 1972 a 1973 – Walfredo Pontes Neto que nos aguardava na entrada da Cidade de Natividade. O colega Walfredo e eu, nos conhecíamos virtualmente com interesses recíprocos em reagrupar ex-aluno(a). Fomos nos conhecer em sua Cidade. Conversamos. Fez inúmeros pedidos já que compromissos inadiáveis o impossibilitavam de confraternizar conosco. Tomamos conhecimentos de seu impedimento e de fato seria difícil seu deslocamento da Cidade. Conhecemos o colega Marco Antonio de sua época. Eternizamos o encontro, agora real, com fotos, como de praxe. Seguimos viagem sendo seguido pelo colega com os olhos lacrimejantes. Após 2004, quando em 05/2004 e 09/2004 estive duas vezes na terrinha, e, neste único ano em que fui duas vezes à Alto Jequitibá, em 02/12/2004, Deus convoca a estar com Ele o Prof. Célio Rodrigues Siqueira que faleceu na Cidade de Paraguaçu Paulista – SP. Foi meu último Diretor Geral no Colégio Evangélico. De 2004 a 2008 é o maior período que me ausentei dos festejos... Afinal Alto Jequitibá. Registramos a chegada com fotos e culminamos com um buzinaço a partir dos Gripp até o Hotel 5 Star Ed Repolhoo. Parada obrigatória. Como sempre a cerveja estava mais quente do que o tempo de Alto Jequitibá que não lembro de tê-lo sentido tão quente. Imagina a cerveja. A comida continua na mesma condição, só que + cara.  Zeitune chega no faro do Sapo que está na área. Acompanhava-o sua simpática esposa Clara... e dentro do carro, para mais uma de minhas surpresas entre outras, para um só dia... dona Zezé(que alegria tê-la em meus braços), quando penso que pára por ai... minha queridíssima colega, ex-aluna, irmãzinha e amiga Lília Rosaly Cheim(confesso... momentaneamente fiquei extasiado). É a pressão arterial tinha mesmo que descer... e desceu foi para 13x9, comprovada "pelo Dr. Mauro Santiago Pimentel". Só não entendi a cara de sorriso dele enquanto dava-me o resultado. Isto no dia da reunião em sua casa. A recepção calorosa de Nilton Inocêncio Sá Freire. Mais uma vez a acolhida carinhosa de dona Helena, Enio Divino de Souza(desculpem-me: Repolho... esqueci) e do Juninho(mas tinham que receber bem... estava pagando). Pouco tempo depois... Janice Segall. Minha amiga querida. Quanto carinho, amizade e reciprocidade de atenção. Já estava muito bom para dois dias. Mas este ano estava predestinado a ser inesquecível. A h! Sim... há um recorde superado: do Hotel 5 Star Ed Repolhoo até a entrada do Pavilhão, utilizei o tempo cronometrado de 02:10h(é mole)... (sou popular?)... (Ou foi à barbicha). Como parte do recorde superado, fui surpreendido com uma voz, como nunca a vi tão grave, que assim disse: "olha aqui Sapo você não esteve no almoço nem estava no pavilhão quando seu nome foi citado pela Dra Clícia Siqueira, não falte ao desfile" . Acho que fui ao desfile por impulso. Encontro histórico na casa do Ex-aluno(a) Mauro Pimentel e Raquel_ Permitam-me, mas, inicialmente devo reportar a 29/03/2008 no Encontro de Ex-aluno(a) do Rio de Janeiro, organizado e simpaticamente bem desenvolvido pelos Ex-alunos Hélio Zeitune e Adenir Balmant. Alem da excelente receptividade que todos, indistintamente, ali encontraram, é necessário bater nesta tecla: Ex-aluno(a) deslitizado, é Ex-aluno de fato e direito. E o que se viu e conviveu-se na casa do colega foi o emprego desta distinção, é a marca registrada do excelente colega sempre integrado e aliando-se  ao que ocorreu no encontro do Rio de Janeiro. Foi de bom tamanho, ainda, na terrinha escutar e participar de uma conversa, como intrometido que sou, sobre o encontro da casa dos colegas Mauro Pimentel e Raquel. Numa das conversas o colega que, sinceramente não sei o nome, dizia que não foi convidado. “Pedi licença e participei do bate papo, o suficientemente, para responder-lhe e aos demais”: “ também não fui convidado”. "Não houve tempo para confeccionar convites especiais", e, engraçado, lá só estavam "os não especiais", e, citei os nomes de cada um dos presentes: Mauro Pimentel, Raquel sua simpática esposa e Ex-aluna, sua filha Barbara, Prof. Jabes Werner, Profª Emília Segall Werner, Dra Clícia Siqueira Labrunie, Ayrton José da Silva, o Ariston, José Argeu Glória, Dilma Duarte Glória, Ivanir Faria de Souza, Terezinha Aparecida Pinheiro de Souza, Waldiney Torres, Marta Ferreira Ângelo, Enio Divino de Souza, Odair Reis, Juarez Martins, Geraldo Pimenta, Arnaldo Soter Braga Cardoso, compareceram no início 3 pessoas que não soube identificar os nomes, Jarede Ferreira Dias sua esposa Luziete de Maria Ribeiro dos Santos e filha Ludmila Ribeiro dos Santos Dias, Getúlio Vargas de Pereira Durand, Hélio Zeitune e sua esposa Clara, Nilton Inocêncio Sá Freire, Ana Coeli, Nonô, etc... Ainda tirei um sarro com o colega, "pois o pedestal em que se encontrava estava muito alto", e, disparei_ "você conhece o Ayrton José da silva". Disse-me não. "É o Ariston, respondi". "Ah, sim conheço". Disse-lhe que o "Ariston contou com a maior naturalidade possível a origem e a maneira como seu pai colocou-lhe o nome"(sem entrar na história)(o colega não a merecia). E, completei: "meu amigo lá não estava uma autoridade constituída deste nosso imenso Pais". Sabe desta história? "É amigo, você perdeu momentos maravilhosos...." (até aqui a água já passou por debaixo da ponte). Ainda na casa de Mauro, pode se observar nas entrelinhas quanto importante foi àqueles momentos vividos naquele aconchego. Muitos frutos maduros e saborosos serão colhidos. É esperar para vê... Não tive o prazer de conhecer pessoalmente  a Presidenta da Apce. Lamento o ocorrido e sabê-la mal de saúde que a impossibilitara de prosseguir a frente dos acontecimentos. Mas, Rosy tenha a certeza e o nosso carinho  que  estamos do seu lado, e, a aprova cabal desta intenção, foi à conversa que teve com os colegas Arnaldo Soter, Hélio Zeitune e Luiz Antonio, sobre a AGE do dia 06/09/2008, ocorrida no Refeitório Masculino. A importância daquela reunião já tem frutos maduros sendo colhidos. Você foi muito bem representada(Arnaldo Soter –Xerife Aj) assim como o Enio Divino(Hélio Zeitune – Paga na orelha). Vale aqui ressaltar a atitude corajosa e elogiosa de nosso Diretor eterno: foi de uma sapiência só vista nos grandes vultos da história. Você estava sobrecarregada e o próprio Enio foi confesso em dizer que a deixava normalmente sozinha. Com a eleição sendo legitimada do Luiz Antonio Cardoso(Tarzan) como Vice-Presidente e Coordenador Geral dos Festejos para 7 de setembro de 2009, o Hélio Zeitune eleito e legitimado como Coordenador Regional – Rj, o Geraldo Pimenta eleito e legitimado como Coordenador Regional – Es, o Antonio de Paula Godói eleito e legitimado como Coordenador Regional de Belo Horizonte(ainda com a função de escolher o de Governador Valadares), o Arnaldo Soter Braga Cardoso eleito e legitimado como Coordenador Regional – BR, a Leda Maria dos Santos Gripp eleita e legitimada como Coordenadora Regional – Aj e, a ser escolhido(a), por falta de representatividade durante a realização da AGE,  o Coordenador Regional – Sp., e, Representante  para os demais Estados do Sul. Creia, a tarefa será abrangente a muitas outras pessoas focadas no objetivo e a  muitos outros que interessam o bem estar do(a) Ex-aluno(a), estarão unidos contigo e com a Apce. No Estado do Paraná residem dois excelentes Ex-alunos.: Luiz Carlos Franco(Xistosinha) e David Vallim e no Estado de Santa Catarina a Ex-aluna Lilian Heringer, oriundi da terrinha. É de suma importância registrar que após a conclamação dos colegas eleitos, os Ex-alunos Antonio Modesto Couto(Toninho Couto), Guaraci Sathler(Nosso Guará), dispuseram doações significativas e extremamentes importantes para organização dos festejos em 2009. Como, também, por indicação do Nosso Guará foi acatado o nome do Ex-aluno Demerval Dias, escolhido como nosso arranjador, organizador e arregimentador dos componentes e instrumentos da banda do Ex-aluno(a). Sinto-me extremamente feliz por que meu primo estará à frente de tão grande instrumento que sem o qual teremos muitas dificuldades. É o  1º grande empreendimento como conseqüência da instauração da AGE. É a Apce funcionando coletivamente... A tiracolo fui conduzido ao local onde estavam reunidos vários primos, muitos há décadas nãos os viam. Foi outro diferencial vivido por mim este ano. Lá encontrei Dênio Dias sua esposa e filha, que não conheciam, Ilazir Dias Carvalho, Emelly Coelho Dias, Devlyn Coelho Dias, Tanice Dias Carvalho, Léa Dulce Heringer, Hélia Coelho Dias, Demerval Dias, Mauricio Dublasievicz. Combinamos um gostoso churrasco de despedida para o dia 07/09/2008 quando dali me despedia este ano de Alto Jequitibá, e, pela 1ª vez minha esposa conduz nosso veículo de Aj até Campos dos Goytacazes. Que viagem maravilhosa. O livro... Fui chamado à casa  da drª Clícia Siqueira onde recebi 2 exemplares do "livro 50 anos depois". Dos exemplares, um foi doado a Ex-Governadora Rosinha Garotinho, que a entreguei no dia 19/09/2008. Desfile de ex-aluno(a)... Recebi a honrosa incumbência de desfilar como Porta Bandeira do Pavilhão da Cidade de Alto Jequitibá. Nunca me conferiram tamanha honradez. Fui escolhido a dedo(não é Zeitune). Durante o desfile algo me preocupava: o Ex-aluno Ivanir suava e suspirava muito, e, quando olhei para a sua fisionomia, pedi socorro em seu lugar... ele ia pedir "arrego", coitado. Como foi maravilhoso vê "os garotos" dando tudo de si para abrilhantar o desfile... principalmente quando o "regente..." ou "diretor" Guaraci Sathler chegava próximo de alguém. Teve gente que tremeu. E as nossas "meninas" que show apresentaram aos nossos olhos. Tanto as do Pelotão de Evoluções quanto as demais no desfile normal. Lindo. Aliás, todos estavam compenetrados civicamente. Porém, na apresentação ao Hino Nacional,  foi difícil... agüentar aquele tempo utilizado. Acho que aumentaram a letra do Hino Nacional ou o nosso amigo que elevava o Pavilhão Nacional demorava de propósito(não estou certo Arnaldo Soter?). Daí em diante o que se presenciou  foi a reintegração, o coleguismo, as lembranças, as brincadeiras mútuas, "os causos diferenciados", a transformação do(a) amigo(a) virtual em real mesmo, mas, com carinho e reciprocidade de sentimentos, como se colegas fossem da mesma época, colegas que esqueceram suas esposas e esposos, numa integração única de todos. As esposas, os esposos e filhos estavam harmônicos. Que lindo e inesquecível o abraço recebido da prima Anna Maria, que anos não a havia, assim como, o Werner seu esposo, integrado à comemoração. O encontro com Vânia e Emilson foi maravilhoso... mas amigo, tinha que aparecer na foto...  você sumiu. Também depois daquele abraço... Sinto minha falta ao almoço, no pavilhão e ao futebol. E a fanfarra do Ex-aluno(a) que linda, bem orquestrada pelo primo Demerval Dias. Então, imaginem, no centenário do CE e a fanfarra afinada e bem instrumentada. Para aqueles que estiveram em Alto Jequitibá e para quem não pode lá estar, é importante lembrar que mesmo nos reintegrando, estava numa pauta extraordinária os preparativos para o 7 de setembro de 2009. Esta Assembléia Geral Extraordinária(AGE) já está decidindo alguns rumos indispensáveis para o futuro até da própria Apce. Todos estão de parabéns. Deus nos dê força para alcançarmos os objetivos sugeridos e os demais inclusive da próxima AGE que esperamos seja em Vitória-Es. Atenciosamente...

23 de abr. de 2009

Historiando

Nova Friburgo – Rj. onde tudo começou. Depois o rumo tomado foi o de Alto Jequitibá – Mg. Estou aqui tentando transcrever o que desconhecia de fato e de direito. Mas foi em Nova Friburgo – Rj. O início da saga do clã dos Silveira Dias. Somos uma família tradicional de ambos os Municípios. Os Silveira Dias são descendentes dos Eller, do colono alemão Henrinch Eller, pela natureza de consangüinidade desta família pioneira, assim como dos Gripp, através de Tia Candinha Gripp, descendentes dos Eller, que se casou com Tio Durval da Silveira Dias, e, viveram até que o nosso Pai Supremo os conduzisse à vida eterna num paraíso inimaginável. Meu tio é irmão de meu avô paterno Lourival da Silveira Dias,(que certamente estão proseando e muito em lindas paisagens, recebendo os louros do Pai Maior pelo que fizeram por merecer no bem praticado por ambos aqui na terra) e posteriormente unificando-se a também tradicionalíssima família Heringer, etc... então o Sapo , para quem ainda não sabe, é Jarede Ferreira Dias este ex-aluno, que vos historia, neste blog-site, e, tem, sim a terra avermelhada, o incomparável frio de nossa terrinha de Alto Jequitibá em suas entranhas e a tradicionalidade familiar dos Municípios citados. Em novembro de 1959 estava seguindo viagem com meu pai, Walmir Lourival da Silveira Dias(falecido) para Salvador – Ba. Ele era Funcionário Público Federal do DNER. Nesta época o asfalto estava ainda na cidade de Leopoldina – Mg. Dali em diante a viagem era via vicinal mesmo, os buracos e os precipícios bem próximos, imediatamente se tornaram miragem colossais do desespero e, deste que era pequeno, ainda marinheiro de primeira viagem. Mas fui me acostumando com 'os espetáculos que se apresentavam' seguíamos o trajeto, e, numa certa altura meu pai sai desta vicinal e toma outra bem... pior e chegamos a encantada e única Cidade sem Pecado no Mundo: Alto Jequitibá. O que mais me fascinou na cidade e no saudoso Colégio Evangélico foi aquele gramado verde e bem plainado do campo de futebol. Lembrei logo dos campos de várzea em areia dura, sem grama do bairro de Olaria na cidade do Rio de Janeiro – Rj. Paixão a primeira vista. No retorno, já no mês de janeiro de 1960, nos dirigimos novamente à Alto Jequitibá, e, agora, para os acertos de minha permanência no Colégio Evangélico. A interferência de tio Durval da Silveira Dias junto ao Rev. Cícero Siqueira da Silva Romeu foi taxativa para minha permanência no estabelecimento. A razão de relevante interferência é que não desponibilizava condição financeira para me manter no Colégio Evangélico. E mesmo na minha tenra idade de um menino de 12a, já vislumbrava minha salvação educacional, social e moral se permanecesse interno. O que aconteceu. Lógico que a minha realidade foi diferenciada de muitos que por ali passaram, interno ou externo, trabalhei como servente: enquanto meus colegas se alimentavam aguardava que todos terminassem, para iniciar a faxina do refeitório e depois engolir rapidamente minha refeição. Dali partia para limpar as salas de estudos. Nos dormitórios tinha que ficar atento para o colega que deixasse sua cama e pertences desarrumados, lá estava este ex-aluno a posto para manter tudo arrumado. O mais incrível nesta particularidade, é, que existiam colegas que abusavam desta situação. fui dos raros alunos que não podia errar: o castigo vinha a galope. Nas salas de aulas, além de ser espelho de conduta(o que nunca fui) tinha que "dedurar" para a Diretoria interna, os alunos que não se comportavam dignamente. O que normalmente não cumpria e omitia. 'Gelo'... era um tipo de castigo que o aluno ficava incomunicável. Sempre fui a bola da vez, entre outras, por causa de outros colegas, já que não os denunciavam. Sempre era o primeiro a levantar e o último a dormir. Mas tudo que podia parecer ruim, que me desmerecia perante aos demais, foram vitórias conquistadas com sacrifícios e meus louros vitoriosos, curto-os hoje, sendo um homem de bem, com família constituída, muitos bens materiais, tendo no contracheque o que poucos neste pais conseguem alcançar em valor monetário e no profissional, e, sinto-me saudoso daquele tempo. Se assim não o fosse, deveria escrever este histórico para que pessoas pudesse lê-lo?... Obrigado de coração aberto, feliz e eternamente grato ao disciplinador Enio Divino de Souza, ao tolerante e educador emérito Rev. Cícero Siqueira da Silva Romeu, e, seguidamente ao Prof. Célio Rodrigues Siqueira. Aos alunos regentes aqui relato minha admiração... meu respeito a Lauro Machado - o lagartixa, Adenir Balmant – o padre, Newton Célio – o xistosa, Ari Sueth – o faca cega, Ferrúcio – o brabo de coração mole, Juarez Martins – o juarez preto, Toninho Couto – o toninho, Jonas Lopes – o jonas preto, Paulo Miranda – o conselheiro, Edgar Eller – o boca rica. Neste relato ainda incluo inúmeras pessoas especiais sem as quais bem provavelmente não estaria na honrosa relação dos ex –alunos do Colégio Evangélico: OS NOSSOS MESTRES INCANSÁVEIS, e, não furtarei de mencioná-los nominalmente. Muitos, durantes os oitos(8) anos que estudei em Alto Jequitibá, foram meus mestres efetivos ano a ano, tolerando-me e ensinando-me ser homem honradamente. Assim, cito Emília Segal Werner – matemática, Renée Gripp – francês, Acyr Ferreira Gomes – português, Clemente Werner - Educação Física, Ernani França – ciências, Ladyr Santos Viana – inglês, Isaias Medeiros – geografia, João Barra Guimarães – história. Como parte importante de meus momentos em salas de aulas e outros, menciono com muito carinho e saudosista, os nomes de colegas que ficaram para sempre em minha memória. E relembrá-los(as) é sempre a parte querida de tudo, por isso quando cito Lília Rosaly Cheim(Rosaly), Janice Segall(Janice), Magaly Gerhardt(Magaly), Maria Izabel Pinel(Izabel),Eli Shabuder Dutra (Eli), Henriqueta Werner, Ilazir Dias(Ilazir), Heber Coutinho(Heber), Hélcio Coutinho(Hélcio), José Alves(Jamelão), Ronaldo Coelho Tavares(Coelho), Edgar Eller(Boca Rica), Alcir..., Oliveiro Xavier(fantasma), Demerval Dias(Demerval), Jorge Percy(Percy), José Antonio Gripp(Zé Antonio),Beto Gripp(Beto), Miranda, Ciro Tavares(Ciro), Ruth Ferreira Dias(Ruth), Wesley Martins(Pelé),Rosangela Peres Camanha(Miniatura), Ana Maria Coelho(Ana Maria), Wilson Nogueira Dias(Wilson), Alcy Nogueira Dias(Alcy), Tércio Alves Pereira(Teco), Admardo Balmant(Admardo), Nilson Couto(Teco), Gerson Alves Brás(Gerson), Mauro Nery(Mauro Nery), Moisés Nunes(Moisés), Assuero(Assuero),Elizabeth Horsth (Elizabeth), Arnaldo Couto(Arnaldo), Luiz Gabriel(Foquinha), Periquito, Antonio Carlos(Ceguinha), Carlos Magno CabralCabralzinho), Hélio Tasmo(Hélio), Pedro Borges(Pedrinho),Cely Ferreira(Cely), Luis Alves(Luisão), Dênio Dias(Dênio), Vânia Cheim(Vaninha), Maria Monteserrá(Monteserrá), Abigail Sathler(Abigail), Paulo Tasmo, Edson Scherrer(Edson), Passarinho, Geraldo Licurgo(Geraldinho), Antonio Nunes Pereira, Dalton Dias(Daltinho), Agostinho dos Santos(Agostinho), Jotinha, Sergio Cheim(Bolão), Flávio Motta(Camelo), Luiz Carlos Franco(Xistozinha), Getúlio Durand(Getúlio), Damião Silva(Damião), Else Dias, Icléia Schuab, Marcelo, Márcio(irmãos),João Evangelista(João), Lizânias Cabral, Suzan Lopes(Suzan), Wellington Coelho, Walton Boechat, Paulo Roberto(Raquete), Lea Heringer(Lea), Marinho Coelho(Marinho), Francisco Pires(Chiquinho), Rosemery Cheim(Fuinha), Liéber Heringer, Lincoln Heringer, Luis Machado, Rubens Gripp(Binha), Paulo Soares(Bombril), Iapú, Siqueira, Adenir Balmant...entre muitos(as) outros(as) pelos quais minha memória está incapacitada de citá-los(as). Desculpem-me... estão no meu coração em condições igualitárias. Foram oito(8) anos de internato, estudo e convivência na cidade. É difícil para este simples mortal transcrever tudo que convivi, vi e nada fiz dos dois(2) fatos. Obrigado Jesus Cristo pela intercessão junto ao nosso Pai Deus criador de tudo por ter colocado a cidade de Alto Jequitibá e o Colégio Evangélico no meu caminho. Sou alguém... Jarede!

17 de abr. de 2009

Histórico Colégio Evangélico



A origem do Colégio Evangélico ocorreu com o Casal Rev. Aníbal Nora e senhora Constância Lemos Nora. Existiam muitas crianças em idade escolar e somente uma Escola Municipal. No Prédio da casa pastoral funcionava como sala de aulas. No entanto, as crianças se tornavam adolescentes num crescimento vertiginoso e a necessidade de uma escola maior e mais estruturada, se fazia premente, o que movimentou várias pessoas daquela comunidade a organizar a criação de uma escola num padrão mais abrangente semelhante a Ginásio. Das pessoas interessadas havia o Capitão Carlos Heringer o qual possuidor de alguns Prédios, ofertou um dos seus melhores no qual houve algumas modificações e com o aumento obtido de espaço, elevou-se o número de acomodações aos tantos estudantes carentes. Logicamente que neste contexto muitas pessoas interessadas na construção de uma Escola-Ginásio, contribuíram eficazmente para que a educação de seus filhos prosseguissem e, assim, unidos com este objetivo comum, organizaram o Ginásio no ano e 1922. E, depois, em 1923 com os já estruturados Internatos Masculinos e Femininos, conseguiram inaugurar o complexo educativo que o Brasil e parte do Mundo começou a tomar conhecimento, e, logo é reconhecido pelo Governo Estadual, em 1926, como instrumento indispensável à educação e socialização de jovens, não somente jequitibaenses mas, também, aqueles de várias partes este imenso território brasileiro. Devido à escassez de professores que absolvessem as novas metas educacionais do agora “Gymnásio Evangélico”, iniciou-se a contratação imediata de profissionais de locais distantes do Município, como São Paulo e Rio e Janeiro. Um personagem que o Colégio Evangélico deve e muito, desde sua criação, é o farmacêutico João Augusto de Assis, que se torna professor. Depois vieram os “professores estrangeiros”, tais como, o sobrinho do Reverendo Aníbal Nora, Sr. Francisco Nora Horta que estudara e formou-se na cidade de Valença, no Estado do Rio d
e Janeiro. Depois chegavam aqueles que são alcunhados como “estaca da educação”, como o Engenheiro alemão Ott e senhora Marta Müller, Dr. João Damasceno e senhora, Professor Cláudio Néri e senhora, Sra. Bárbara Johnstone da Silva e o Reverendo João Mota Sobrinho e sua esposa. Estes alicerçaram aquele que estava por vir em 1929 e tornaria o patrono de várias gerações de estudantes, e, por sua simplicidade, inteligência, sabedoria quase divina e altruísmo educacional e religioso se projetaria, não só pelo soerguimento do “Gymnásio Evangélico” como para toda região adjacente, o Reverendo Cícero Siqueira. Muitos comerciantes e fazendeiros já sofriam com a queda do café, produto mor regional e o Reverendo Cícero Siqueira previa que o número de estudantes não estagnaria sua redução catastrófica o qual se elevava a patamares que extinguia, cada vez mais, o número de matrículas, reduzido-as consideravelmente, no que forçaria o fechamento do Ginásio e Internatos. Em sua sapiência o Protetor de Gerações, sente que a própria Igreja Evangélica se aliava aos homens do café e aos que sobreviviam do produto e propõe que o deixem reerguê-lo. Bem... surge o casal Siqueira que todos ex-alunos sentem-se orgulhosos e os terem como se seus pais paternos fossem. Arregaçam as mangas e corajosamente enfrentam o desafio premente, já que vieram para a cidade de Alto do Jequitibá onde o Reverendo assumiria a evangelização da Igreja. As mesmas pessoas que antes desesperançosas, mesmo com a ajuda das cidades vizinhas, mas tinham a perdem com o fechamento da Instituição de Ensino... se alegram porque o Reverendo decide assumir corajosamente à direção do complexo escolar em extinção. O diferencial no administrador Cícero Siqueira é que empregou uma nova intuição educacional. Percebia cada comportamento estudantil, indistintamente e chegando a sua conclusão “quase divina”, soerguia o estudante aplicando-lhe o trato humano e socialização que este necessitava. Não foi por acaso que recebeu com distinção a condição de o educador. A administração firme, pessoal, paternal, socializada e evangélica eleva aos poucos tanto colégio quanto igreja e os degraus antes difíceis, já demonstram que podiam ser alçados e rapidamente. Os espaços que outrora eram escassos, já faltam. Novas modificações são implementadas tanto para a reforma, quanto para novos locais a serem ocupados pelos alunos, ávidos de aprendizados e, de pais esperançosos por uma educação sadia e de socialização personal aos filhos. Chega depois o Colégio Evangélico, onde sabem que o educador é mister em transmitir amor ao próximo, a Deus, à Pátria, à família, mas, sobretudo pela influência pessoal de um homem desbravador, temente a Deus e zeloso pai. Este é o saudoso Reverendo Cícero Siqueira, Patrono de Gerações. Os festejos do 7 de setembro em Alto Jequitibá, por t
odos os méritos é a Semana do 7 de setembro do saudoso Reverendo Cícero Siqueira, e, as comemorações são difundidas principalmente pelos ex-aluno(as) espalhados por este imenso Brasil, revivendo-a daquelas décadas atrás aos dias de hoje. Portanto, a fábrica de ex-alunos fechou suas portas, seu administrador está hoje numa dimensão superior administrando, entre outras tarefas, a de que as cabeças que ainda estão aqui não deixem extinguir o seu 7 de setembro que tão ardorosamente construiu até os tempo atuais. A Escola Estadual Reverendo Cícero Siqueira foi iniciada em 1966 através da doação de um dos Prédios que compunham a Instituição de ensino Colégio Evangélico que encerou suas atividades no ano de 1965, sendo posteriormente criada, em 1996 a então Escola Estadual Reverendo Cícero Siqueira, sob responsabilidade do Governo Estadual. Houve, ainda remota internação de alunos de 1966 até 1998. Mas já estavam com suas forças combalidas. Os festejos de 7 de setembro, por respeito, todos os anos deveriam haver uma exposição diferenciada e altamente marcante sobre o Reverendo Cícero Siqueira e esposa. Mas algo que tocasse no fundo de cada coração por que as memórias de ambos sempre estarão conosco, e, estamos nos esquecendo até este detalhe supra importante. Eles nos deram suas vidas. Vamos retribuir fielmente. Nós, ex-alunos somos história no Colégio Evangélico, na cidade de Alto Jequitibá e nos festejos. A APCE muito fez, mas ainda falta muito. Há diversificação que precisam serem adotadas que estimulem arregimentar cada vez mais ex-aluno(a).

Deslitização


Prezado Jarede, agradeço muito tuas belas, conscientes e ajuizadas palavras. Vou encaminhá-las para os outros colegas. Especialmente ao José Universo. Peço licença aos colegas para encaminhar esta mensagem em CC, visto que, muitos estão sem os e-mails dos outros e não custa enviar palavras agradáveis como a do estimado ex-aluno Sapo Jarede. Abraços. Adenir Balmant. _ Encontro de Ex-alunos(as) em Laranjeiras Rj. _ Estive muitas vezes em Alto Jequitibá nas festas de 7 de setembro. Vivi cada momento ali dispensado. Revi alguns(as) colegas de minha época e outros(as) que conheci nas vezes em que lá estive. Mas muito dos festejos não participava. Acredito, como ex-aluno, que lá vivi e estudei de 1960 a 1967, ou sejam 8 anos, que não ocorreria blindagem aos(as) alunos(as) menos afortunados(as) financeira e socialmente. O Colégio Evangélico não blindavam o acesso de alunos(as) nem mais ou nem menos afortunados(as) quando eram admitidos(as) como internos(as) ou externos(as). Não os(as) aceitavam pelo poder que ostentavam, mas pela necessidade de procurarem o Colégio Evangélico como sua salvação cultural e social conforme sua necessidade pessoal ou a reintegração de muitos à socialização, à cultura e ao saber de uma sólida formação de caráter. Reportando, mas muitos dos festejos não participava, quero dizer que por 2 vezes fui impedido "educadamente" de ter acesso próximo a mesa do palco do nosso pavilhão. Pude observar que lá estavam os doutores, os senhores, o alto escalão de alguma sociedade ou da local, alguém com cargo político, escritor, poeta, comandante de alguma Instituição Nacional, a elite do corpo docente(esta por direito). Almocei, nestes meus retornos a Jequitibá, uma única vez no refeitório montado no ex-internato feminino, e, observei mais uma vez a distinção blindada a certos grupos de pessoas. Nunca mais estive ali. Bem fui, com muito orgulho um dos melhores jogadores de futebol que estudaram no Colégio Evangélico. Mas isto não facilitou meu acesso a um dos times montados que disputariam um torneio num daqueles anos que lá estive, e, novamente fui barrado pela blindagem elitizada. Quis ter acesso ao mural de fotografia, fato tão simples, no entanto, naquele exato momento um grupo de pessoas, que não sei informar quem eram, mas os acompanhavam pessoa da direção do Colégio e da Associação, estavam revendo as fotos, e, mais uma vez, blindaram-me. Pensei, posteriormente, isto ocorre somente comigo. Nunca mais voltei ao pavilhão, ao restaurante, campo de futebol e futsal e ao mural de fotografia. Minhas idas a Jequitibá, a partir de então, objetivava rever os(as) colegas. No entanto, aqueles(as) que estudaram no período de 1960 a 1967 omitiam suas presenças, iniciei pesquisa, desde quando iniciou o 1º fato e as comprovações destas irregularidades para este ex-aluno e notei que minha bola de neve crescia rapidamente, e, constatei que o fato negativo de fato existia. Mantive contato com ex-aluno + ou _ 2 décadas antes, pois tínhamos nos tornados amigos, e, para minha surpresa disse-me o seguinte: eu não participo. Procurei manter contato com colegas de minha época: 1960 a 1967 e indagava por que não compareciam aos encontros. Somente para resumir, respondiam: não vou e expunha os fatos... que normalmente eram semelhantes aos citados(Elitização). Culpa de alguém, não sei. Pode ter sido o sistema implantado que distinguia cada ex-aluno conforme sua cultura, socialização e agraciados com bens matérias e financeiros, esquecendo que nós ex-alunos(as) somos iguais perante o Colégio Evangélico que nos acolheu e posteriormente nos apresentou a sociedade sem fazer quaisquer distinções pessoais e profissional. Vamos conhecer a partir de agora, o que aconteceu no encontro do Rio de janeiro, organizado pelos colegas Hélio Zeitune e Adenir Balmant. De início quero expressar que pela 1ª vez entrego a chave de meu carro à manobrista de estabelecimento comercial. Bem para muitos pode não representar nada. Mas foi um grande diferencial. Acessei ao estabelecimento com minha esposa e recebi caloroso abraço de Nilton Nereu. A seguir Adenir Balmant veio ao nosso encontro e + abraço caloroso. Ainda com Adenir somos recepcionado pelo anfitrião do 1º Encontro descentralizado Hélio Zeitune: não parecia que estávamos nos conhecendo naquele momento. A seguir, já no meio de todos que faziam questão de se conhecerem ou reconhecer quem chegava, numa alegria juvenil, numa satisfação envolvente e com carinho. O prazer estampado em cada olhar, gesto, o afago de cada abraço que não tinha fim, e, sempre mais forte que o anterior. As esposas(os) e filhos imbuídos de objetivos unificados de transmitir aos que chegavam, e, posteriormente no convívio, à satisfação pessoal, como se todos parentes saudosos fossem. Maurício Dublasievicz, que me surpreendeu com as história que sabe de minha família, inclusive sobre fatos sobre minha pessoa que, sinceramente, confesso, não me lembrava ou desconhecia. A riqueza de detalhes historiados, foi deveras, surpreendente. Como foi maravilhoso rever o colega Paulo Roberto Pires Macedo(Raquete) e, assim como em nossa época de Colégio Evangélico, não saiu de perto de mim. A recordação foi maravilhosa. Juarez Martins(Juarez Preto), continua a mesma pessoa educada, moderada, sempre com aquele sorriso no semblante. E a fisionomia é a mesma, parece que o tempo não o atingiu. Odair Reis(Maninho), a mesma figura humana, aquela personalidade marcante e o carinho com que trata a todos sem nenhuma distinção. Vivaldo Barbosa que prazer conviver aqueles momentos com político famoso que ali não o senti político nem famoso, era como nós e se confraternizou como nós, inclusive nas brincadeiras pessoais. Caolha que todos sabem ser Luiz Evandro, não é mais o nosso Caolha, agora é Chuchuzinho. Não me perguntem nada. Guaracy Sathler que simpatia, mais descontraído e mais envolvente. Therezinha Aparecida Pinheiro sempre a mesma simpatia. Nilton Nereu nos recebeu e depois tivemos bons papos. Aylê Sallasié foi o único(sem o querer) do encontro que teve indiretamente sua distinção citada... dou toda venda do seu livro intitulado A Cidade Sem Pecado. Mesmo assim o fez de maneira muito singela, sem alarde. Próximo a ele estavam o Mauro Nery(o tempo passou mas não o atingiu), Raquete e eu, e, não observamos o que ocorria, e, quem me alertou foi a esposa de Caolh... Chuchuzinho. Outro diferencial deste encontro, imagine fui convocado a usar o microfone, ir lá a frente e.... não tinha ninguém em especial como destaque. Aos demais colegas com quem estive, fui recebido e carinhosamente convivemos aqueles momentos, desculpem-me pela omissão de seus nomes neste depoimento. Estão de parabéns os colegas Helio Zeitune e Adenir Balmant pela performance, singeleza e integração indistintamente de todos, unificação de bem estar proporcionado aos presentes, descontração única dispensada e por fim parabéns pela unidade como marca do encontro. Encontro de ex-aluno não tem distinção individual mas respeito individualizado. Atenciosamente.

Reencontrar... sim.


Aos(as) ex-alunos(as)... minhas saudades! Pretendo inicialmente objetivar este contato ao que somos pós Colégio Evangélico, aliando à distância uma dolorosa saudade, que nos delega condição de pessoas insensíveis, quando nunca o fomos. A ausência é parceira fortíssima do esquecimento, da omissão, das "razões imperiosas" as quais nos levam a invalidar quaisquer intenções de reaproximação. Qual ex-aluno(a) com aproximação do mês de setembro não se sente saudoso e devaneia nos momentos vividos como alunos(as) internos(as) e externos(as). É real não ficção. Então, o que cada um de nós têm feito para equacionar a dívida emocional com o saudoso Colégio Evangélico e a nossa querida " terrinha" de Alto Jequitibá? Vamos graduar o fator e tabelá-lo de 0 a 10: qual é a nota que receberia de você mesmo? Já pensou nisso. E quantas vezes poderia ir a Alto Jequitibá e desistiu: ah! Ano que vem não deixarei de ir. E não foi. Ah! Sim qual foi sua nota... esqueci de anotá-la. Quero como ex-aluno preocupado, alertá-lo(a): "a fábrica fechou" "não há mais ex-aluno em produção". Então, está tudo encerrado? Acabou mesmo? Bem, talvez para você... quanto a mim não. Não vou desistir. Neste exato momento_ 00:29h de 18/04/2009 completo 10h a frente de meu laptop tentando reconstruir o blog HTTP://exalunojequitiba-Jaredesapo.blogspot.com Sabe por quê? Há colegas, ex-alunos(as) que têm dificuldade de aproximação, não vêm aos "encontros" e estão "perdidos(as)" e, ninguém os(as) descobrem nem estendem-lhes a mão amiga de outrora. Por que estes fatos ocorrem? Mas, há colegas que estão no anonimato tentando reverter esta situação. Porém, encontram muitas barreiras e quase nenhuma ajuda. Desde o dia quando recebi scrap de Adenir Balmant e apoio de Hélio Zeitune, arregacei as mangas e parti pra luta, qual é encontrar o maior número possível de ex-aluno, cadastrá-los, elaborar histórico com o maior conteúdo possível de dados tornando-os públicos aos demais. Estou utilizando o Orkut, o MSN, criei no Orkut a comunidade Ex-aluno(a)_CE_Alto Jequitibá utilizo e-mails, telefone e estou concluindo Blog-Site: http://exalunojequitiba-jaredesapo.blogspot.com O caminho está sendo aberto por estrada asfaltada s/ cobrança de pedágio. Por favor, se você tomou conhecimento de meus meios para encontrá-los e tem contatado comigo, esforçe-se e tente encontrar um(a) irmãozinho(ã) que talvez esteja aguardando uma palavra amiga e a sua mão salvadora. Resgate-o(a), estará resgatando você próprio(a) e a imagem de uma Instituição que está a muito tempo relegada ao esquecimento. Não permita que este fato venha acontecer. Agora, estou remodernizando e melhorando o Blog para que possa obter mais condição de chegar ao(a) colega e não esperá-lo(la) vir. Pode parecer um número irrisório o que vou citar, mas, desde 01/03/2008, por diversas situações e inúmeras ajudas fui ao encontro de 43 colegas que em sua maioria, há 40 anos não mantínhamos contatos. Já tive muitos e fortes motivos para ter desistido, mas sempre tive uma palavra de incentivo, de apoio ou mensagens de várias partes deste imenso Pais carregada de estímulo, carinho e abençoando-me com seu conteúdo energizado. Não me furtarei de mencionar nomes de colegas que me estimulam diariamente. Agradeçamos(todos deveriam fazê-los) aos(as) colegas Hélio Zeitune, Adenir Balmant, Walfredo Pontes, Gláucia Schuab, Ulisses Breder, Vânia Cheim, Maria Angélica, Verônica Fresedo, Irlete Cunha, David Vallim e Elaine Frossard. E vejam as caracterizações dos envolvidos. Há 4 anos(em 2008) não vejo nem falo com Vânia Cheim e Gláucia Schuab. Com os demais não mantinha contato e outros não conheço pessoalmente. Creiam como podemos produzir uma corrente muito forte e enriquecer nossos encontros e contactos. Então, vamos nos reencontrar... sim.