17 de abr. de 2009

Histórico Colégio Evangélico



A origem do Colégio Evangélico ocorreu com o Casal Rev. Aníbal Nora e senhora Constância Lemos Nora. Existiam muitas crianças em idade escolar e somente uma Escola Municipal. No Prédio da casa pastoral funcionava como sala de aulas. No entanto, as crianças se tornavam adolescentes num crescimento vertiginoso e a necessidade de uma escola maior e mais estruturada, se fazia premente, o que movimentou várias pessoas daquela comunidade a organizar a criação de uma escola num padrão mais abrangente semelhante a Ginásio. Das pessoas interessadas havia o Capitão Carlos Heringer o qual possuidor de alguns Prédios, ofertou um dos seus melhores no qual houve algumas modificações e com o aumento obtido de espaço, elevou-se o número de acomodações aos tantos estudantes carentes. Logicamente que neste contexto muitas pessoas interessadas na construção de uma Escola-Ginásio, contribuíram eficazmente para que a educação de seus filhos prosseguissem e, assim, unidos com este objetivo comum, organizaram o Ginásio no ano e 1922. E, depois, em 1923 com os já estruturados Internatos Masculinos e Femininos, conseguiram inaugurar o complexo educativo que o Brasil e parte do Mundo começou a tomar conhecimento, e, logo é reconhecido pelo Governo Estadual, em 1926, como instrumento indispensável à educação e socialização de jovens, não somente jequitibaenses mas, também, aqueles de várias partes este imenso território brasileiro. Devido à escassez de professores que absolvessem as novas metas educacionais do agora “Gymnásio Evangélico”, iniciou-se a contratação imediata de profissionais de locais distantes do Município, como São Paulo e Rio e Janeiro. Um personagem que o Colégio Evangélico deve e muito, desde sua criação, é o farmacêutico João Augusto de Assis, que se torna professor. Depois vieram os “professores estrangeiros”, tais como, o sobrinho do Reverendo Aníbal Nora, Sr. Francisco Nora Horta que estudara e formou-se na cidade de Valença, no Estado do Rio d
e Janeiro. Depois chegavam aqueles que são alcunhados como “estaca da educação”, como o Engenheiro alemão Ott e senhora Marta Müller, Dr. João Damasceno e senhora, Professor Cláudio Néri e senhora, Sra. Bárbara Johnstone da Silva e o Reverendo João Mota Sobrinho e sua esposa. Estes alicerçaram aquele que estava por vir em 1929 e tornaria o patrono de várias gerações de estudantes, e, por sua simplicidade, inteligência, sabedoria quase divina e altruísmo educacional e religioso se projetaria, não só pelo soerguimento do “Gymnásio Evangélico” como para toda região adjacente, o Reverendo Cícero Siqueira. Muitos comerciantes e fazendeiros já sofriam com a queda do café, produto mor regional e o Reverendo Cícero Siqueira previa que o número de estudantes não estagnaria sua redução catastrófica o qual se elevava a patamares que extinguia, cada vez mais, o número de matrículas, reduzido-as consideravelmente, no que forçaria o fechamento do Ginásio e Internatos. Em sua sapiência o Protetor de Gerações, sente que a própria Igreja Evangélica se aliava aos homens do café e aos que sobreviviam do produto e propõe que o deixem reerguê-lo. Bem... surge o casal Siqueira que todos ex-alunos sentem-se orgulhosos e os terem como se seus pais paternos fossem. Arregaçam as mangas e corajosamente enfrentam o desafio premente, já que vieram para a cidade de Alto do Jequitibá onde o Reverendo assumiria a evangelização da Igreja. As mesmas pessoas que antes desesperançosas, mesmo com a ajuda das cidades vizinhas, mas tinham a perdem com o fechamento da Instituição de Ensino... se alegram porque o Reverendo decide assumir corajosamente à direção do complexo escolar em extinção. O diferencial no administrador Cícero Siqueira é que empregou uma nova intuição educacional. Percebia cada comportamento estudantil, indistintamente e chegando a sua conclusão “quase divina”, soerguia o estudante aplicando-lhe o trato humano e socialização que este necessitava. Não foi por acaso que recebeu com distinção a condição de o educador. A administração firme, pessoal, paternal, socializada e evangélica eleva aos poucos tanto colégio quanto igreja e os degraus antes difíceis, já demonstram que podiam ser alçados e rapidamente. Os espaços que outrora eram escassos, já faltam. Novas modificações são implementadas tanto para a reforma, quanto para novos locais a serem ocupados pelos alunos, ávidos de aprendizados e, de pais esperançosos por uma educação sadia e de socialização personal aos filhos. Chega depois o Colégio Evangélico, onde sabem que o educador é mister em transmitir amor ao próximo, a Deus, à Pátria, à família, mas, sobretudo pela influência pessoal de um homem desbravador, temente a Deus e zeloso pai. Este é o saudoso Reverendo Cícero Siqueira, Patrono de Gerações. Os festejos do 7 de setembro em Alto Jequitibá, por t
odos os méritos é a Semana do 7 de setembro do saudoso Reverendo Cícero Siqueira, e, as comemorações são difundidas principalmente pelos ex-aluno(as) espalhados por este imenso Brasil, revivendo-a daquelas décadas atrás aos dias de hoje. Portanto, a fábrica de ex-alunos fechou suas portas, seu administrador está hoje numa dimensão superior administrando, entre outras tarefas, a de que as cabeças que ainda estão aqui não deixem extinguir o seu 7 de setembro que tão ardorosamente construiu até os tempo atuais. A Escola Estadual Reverendo Cícero Siqueira foi iniciada em 1966 através da doação de um dos Prédios que compunham a Instituição de ensino Colégio Evangélico que encerou suas atividades no ano de 1965, sendo posteriormente criada, em 1996 a então Escola Estadual Reverendo Cícero Siqueira, sob responsabilidade do Governo Estadual. Houve, ainda remota internação de alunos de 1966 até 1998. Mas já estavam com suas forças combalidas. Os festejos de 7 de setembro, por respeito, todos os anos deveriam haver uma exposição diferenciada e altamente marcante sobre o Reverendo Cícero Siqueira e esposa. Mas algo que tocasse no fundo de cada coração por que as memórias de ambos sempre estarão conosco, e, estamos nos esquecendo até este detalhe supra importante. Eles nos deram suas vidas. Vamos retribuir fielmente. Nós, ex-alunos somos história no Colégio Evangélico, na cidade de Alto Jequitibá e nos festejos. A APCE muito fez, mas ainda falta muito. Há diversificação que precisam serem adotadas que estimulem arregimentar cada vez mais ex-aluno(a).

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