17 de abr. de 2009

Deslitização


Prezado Jarede, agradeço muito tuas belas, conscientes e ajuizadas palavras. Vou encaminhá-las para os outros colegas. Especialmente ao José Universo. Peço licença aos colegas para encaminhar esta mensagem em CC, visto que, muitos estão sem os e-mails dos outros e não custa enviar palavras agradáveis como a do estimado ex-aluno Sapo Jarede. Abraços. Adenir Balmant. _ Encontro de Ex-alunos(as) em Laranjeiras Rj. _ Estive muitas vezes em Alto Jequitibá nas festas de 7 de setembro. Vivi cada momento ali dispensado. Revi alguns(as) colegas de minha época e outros(as) que conheci nas vezes em que lá estive. Mas muito dos festejos não participava. Acredito, como ex-aluno, que lá vivi e estudei de 1960 a 1967, ou sejam 8 anos, que não ocorreria blindagem aos(as) alunos(as) menos afortunados(as) financeira e socialmente. O Colégio Evangélico não blindavam o acesso de alunos(as) nem mais ou nem menos afortunados(as) quando eram admitidos(as) como internos(as) ou externos(as). Não os(as) aceitavam pelo poder que ostentavam, mas pela necessidade de procurarem o Colégio Evangélico como sua salvação cultural e social conforme sua necessidade pessoal ou a reintegração de muitos à socialização, à cultura e ao saber de uma sólida formação de caráter. Reportando, mas muitos dos festejos não participava, quero dizer que por 2 vezes fui impedido "educadamente" de ter acesso próximo a mesa do palco do nosso pavilhão. Pude observar que lá estavam os doutores, os senhores, o alto escalão de alguma sociedade ou da local, alguém com cargo político, escritor, poeta, comandante de alguma Instituição Nacional, a elite do corpo docente(esta por direito). Almocei, nestes meus retornos a Jequitibá, uma única vez no refeitório montado no ex-internato feminino, e, observei mais uma vez a distinção blindada a certos grupos de pessoas. Nunca mais estive ali. Bem fui, com muito orgulho um dos melhores jogadores de futebol que estudaram no Colégio Evangélico. Mas isto não facilitou meu acesso a um dos times montados que disputariam um torneio num daqueles anos que lá estive, e, novamente fui barrado pela blindagem elitizada. Quis ter acesso ao mural de fotografia, fato tão simples, no entanto, naquele exato momento um grupo de pessoas, que não sei informar quem eram, mas os acompanhavam pessoa da direção do Colégio e da Associação, estavam revendo as fotos, e, mais uma vez, blindaram-me. Pensei, posteriormente, isto ocorre somente comigo. Nunca mais voltei ao pavilhão, ao restaurante, campo de futebol e futsal e ao mural de fotografia. Minhas idas a Jequitibá, a partir de então, objetivava rever os(as) colegas. No entanto, aqueles(as) que estudaram no período de 1960 a 1967 omitiam suas presenças, iniciei pesquisa, desde quando iniciou o 1º fato e as comprovações destas irregularidades para este ex-aluno e notei que minha bola de neve crescia rapidamente, e, constatei que o fato negativo de fato existia. Mantive contato com ex-aluno + ou _ 2 décadas antes, pois tínhamos nos tornados amigos, e, para minha surpresa disse-me o seguinte: eu não participo. Procurei manter contato com colegas de minha época: 1960 a 1967 e indagava por que não compareciam aos encontros. Somente para resumir, respondiam: não vou e expunha os fatos... que normalmente eram semelhantes aos citados(Elitização). Culpa de alguém, não sei. Pode ter sido o sistema implantado que distinguia cada ex-aluno conforme sua cultura, socialização e agraciados com bens matérias e financeiros, esquecendo que nós ex-alunos(as) somos iguais perante o Colégio Evangélico que nos acolheu e posteriormente nos apresentou a sociedade sem fazer quaisquer distinções pessoais e profissional. Vamos conhecer a partir de agora, o que aconteceu no encontro do Rio de janeiro, organizado pelos colegas Hélio Zeitune e Adenir Balmant. De início quero expressar que pela 1ª vez entrego a chave de meu carro à manobrista de estabelecimento comercial. Bem para muitos pode não representar nada. Mas foi um grande diferencial. Acessei ao estabelecimento com minha esposa e recebi caloroso abraço de Nilton Nereu. A seguir Adenir Balmant veio ao nosso encontro e + abraço caloroso. Ainda com Adenir somos recepcionado pelo anfitrião do 1º Encontro descentralizado Hélio Zeitune: não parecia que estávamos nos conhecendo naquele momento. A seguir, já no meio de todos que faziam questão de se conhecerem ou reconhecer quem chegava, numa alegria juvenil, numa satisfação envolvente e com carinho. O prazer estampado em cada olhar, gesto, o afago de cada abraço que não tinha fim, e, sempre mais forte que o anterior. As esposas(os) e filhos imbuídos de objetivos unificados de transmitir aos que chegavam, e, posteriormente no convívio, à satisfação pessoal, como se todos parentes saudosos fossem. Maurício Dublasievicz, que me surpreendeu com as história que sabe de minha família, inclusive sobre fatos sobre minha pessoa que, sinceramente, confesso, não me lembrava ou desconhecia. A riqueza de detalhes historiados, foi deveras, surpreendente. Como foi maravilhoso rever o colega Paulo Roberto Pires Macedo(Raquete) e, assim como em nossa época de Colégio Evangélico, não saiu de perto de mim. A recordação foi maravilhosa. Juarez Martins(Juarez Preto), continua a mesma pessoa educada, moderada, sempre com aquele sorriso no semblante. E a fisionomia é a mesma, parece que o tempo não o atingiu. Odair Reis(Maninho), a mesma figura humana, aquela personalidade marcante e o carinho com que trata a todos sem nenhuma distinção. Vivaldo Barbosa que prazer conviver aqueles momentos com político famoso que ali não o senti político nem famoso, era como nós e se confraternizou como nós, inclusive nas brincadeiras pessoais. Caolha que todos sabem ser Luiz Evandro, não é mais o nosso Caolha, agora é Chuchuzinho. Não me perguntem nada. Guaracy Sathler que simpatia, mais descontraído e mais envolvente. Therezinha Aparecida Pinheiro sempre a mesma simpatia. Nilton Nereu nos recebeu e depois tivemos bons papos. Aylê Sallasié foi o único(sem o querer) do encontro que teve indiretamente sua distinção citada... dou toda venda do seu livro intitulado A Cidade Sem Pecado. Mesmo assim o fez de maneira muito singela, sem alarde. Próximo a ele estavam o Mauro Nery(o tempo passou mas não o atingiu), Raquete e eu, e, não observamos o que ocorria, e, quem me alertou foi a esposa de Caolh... Chuchuzinho. Outro diferencial deste encontro, imagine fui convocado a usar o microfone, ir lá a frente e.... não tinha ninguém em especial como destaque. Aos demais colegas com quem estive, fui recebido e carinhosamente convivemos aqueles momentos, desculpem-me pela omissão de seus nomes neste depoimento. Estão de parabéns os colegas Helio Zeitune e Adenir Balmant pela performance, singeleza e integração indistintamente de todos, unificação de bem estar proporcionado aos presentes, descontração única dispensada e por fim parabéns pela unidade como marca do encontro. Encontro de ex-aluno não tem distinção individual mas respeito individualizado. Atenciosamente.

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