23 de abr. de 2009

Historiando

Nova Friburgo – Rj. onde tudo começou. Depois o rumo tomado foi o de Alto Jequitibá – Mg. Estou aqui tentando transcrever o que desconhecia de fato e de direito. Mas foi em Nova Friburgo – Rj. O início da saga do clã dos Silveira Dias. Somos uma família tradicional de ambos os Municípios. Os Silveira Dias são descendentes dos Eller, do colono alemão Henrinch Eller, pela natureza de consangüinidade desta família pioneira, assim como dos Gripp, através de Tia Candinha Gripp, descendentes dos Eller, que se casou com Tio Durval da Silveira Dias, e, viveram até que o nosso Pai Supremo os conduzisse à vida eterna num paraíso inimaginável. Meu tio é irmão de meu avô paterno Lourival da Silveira Dias,(que certamente estão proseando e muito em lindas paisagens, recebendo os louros do Pai Maior pelo que fizeram por merecer no bem praticado por ambos aqui na terra) e posteriormente unificando-se a também tradicionalíssima família Heringer, etc... então o Sapo , para quem ainda não sabe, é Jarede Ferreira Dias este ex-aluno, que vos historia, neste blog-site, e, tem, sim a terra avermelhada, o incomparável frio de nossa terrinha de Alto Jequitibá em suas entranhas e a tradicionalidade familiar dos Municípios citados. Em novembro de 1959 estava seguindo viagem com meu pai, Walmir Lourival da Silveira Dias(falecido) para Salvador – Ba. Ele era Funcionário Público Federal do DNER. Nesta época o asfalto estava ainda na cidade de Leopoldina – Mg. Dali em diante a viagem era via vicinal mesmo, os buracos e os precipícios bem próximos, imediatamente se tornaram miragem colossais do desespero e, deste que era pequeno, ainda marinheiro de primeira viagem. Mas fui me acostumando com 'os espetáculos que se apresentavam' seguíamos o trajeto, e, numa certa altura meu pai sai desta vicinal e toma outra bem... pior e chegamos a encantada e única Cidade sem Pecado no Mundo: Alto Jequitibá. O que mais me fascinou na cidade e no saudoso Colégio Evangélico foi aquele gramado verde e bem plainado do campo de futebol. Lembrei logo dos campos de várzea em areia dura, sem grama do bairro de Olaria na cidade do Rio de Janeiro – Rj. Paixão a primeira vista. No retorno, já no mês de janeiro de 1960, nos dirigimos novamente à Alto Jequitibá, e, agora, para os acertos de minha permanência no Colégio Evangélico. A interferência de tio Durval da Silveira Dias junto ao Rev. Cícero Siqueira da Silva Romeu foi taxativa para minha permanência no estabelecimento. A razão de relevante interferência é que não desponibilizava condição financeira para me manter no Colégio Evangélico. E mesmo na minha tenra idade de um menino de 12a, já vislumbrava minha salvação educacional, social e moral se permanecesse interno. O que aconteceu. Lógico que a minha realidade foi diferenciada de muitos que por ali passaram, interno ou externo, trabalhei como servente: enquanto meus colegas se alimentavam aguardava que todos terminassem, para iniciar a faxina do refeitório e depois engolir rapidamente minha refeição. Dali partia para limpar as salas de estudos. Nos dormitórios tinha que ficar atento para o colega que deixasse sua cama e pertences desarrumados, lá estava este ex-aluno a posto para manter tudo arrumado. O mais incrível nesta particularidade, é, que existiam colegas que abusavam desta situação. fui dos raros alunos que não podia errar: o castigo vinha a galope. Nas salas de aulas, além de ser espelho de conduta(o que nunca fui) tinha que "dedurar" para a Diretoria interna, os alunos que não se comportavam dignamente. O que normalmente não cumpria e omitia. 'Gelo'... era um tipo de castigo que o aluno ficava incomunicável. Sempre fui a bola da vez, entre outras, por causa de outros colegas, já que não os denunciavam. Sempre era o primeiro a levantar e o último a dormir. Mas tudo que podia parecer ruim, que me desmerecia perante aos demais, foram vitórias conquistadas com sacrifícios e meus louros vitoriosos, curto-os hoje, sendo um homem de bem, com família constituída, muitos bens materiais, tendo no contracheque o que poucos neste pais conseguem alcançar em valor monetário e no profissional, e, sinto-me saudoso daquele tempo. Se assim não o fosse, deveria escrever este histórico para que pessoas pudesse lê-lo?... Obrigado de coração aberto, feliz e eternamente grato ao disciplinador Enio Divino de Souza, ao tolerante e educador emérito Rev. Cícero Siqueira da Silva Romeu, e, seguidamente ao Prof. Célio Rodrigues Siqueira. Aos alunos regentes aqui relato minha admiração... meu respeito a Lauro Machado - o lagartixa, Adenir Balmant – o padre, Newton Célio – o xistosa, Ari Sueth – o faca cega, Ferrúcio – o brabo de coração mole, Juarez Martins – o juarez preto, Toninho Couto – o toninho, Jonas Lopes – o jonas preto, Paulo Miranda – o conselheiro, Edgar Eller – o boca rica. Neste relato ainda incluo inúmeras pessoas especiais sem as quais bem provavelmente não estaria na honrosa relação dos ex –alunos do Colégio Evangélico: OS NOSSOS MESTRES INCANSÁVEIS, e, não furtarei de mencioná-los nominalmente. Muitos, durantes os oitos(8) anos que estudei em Alto Jequitibá, foram meus mestres efetivos ano a ano, tolerando-me e ensinando-me ser homem honradamente. Assim, cito Emília Segal Werner – matemática, Renée Gripp – francês, Acyr Ferreira Gomes – português, Clemente Werner - Educação Física, Ernani França – ciências, Ladyr Santos Viana – inglês, Isaias Medeiros – geografia, João Barra Guimarães – história. Como parte importante de meus momentos em salas de aulas e outros, menciono com muito carinho e saudosista, os nomes de colegas que ficaram para sempre em minha memória. E relembrá-los(as) é sempre a parte querida de tudo, por isso quando cito Lília Rosaly Cheim(Rosaly), Janice Segall(Janice), Magaly Gerhardt(Magaly), Maria Izabel Pinel(Izabel),Eli Shabuder Dutra (Eli), Henriqueta Werner, Ilazir Dias(Ilazir), Heber Coutinho(Heber), Hélcio Coutinho(Hélcio), José Alves(Jamelão), Ronaldo Coelho Tavares(Coelho), Edgar Eller(Boca Rica), Alcir..., Oliveiro Xavier(fantasma), Demerval Dias(Demerval), Jorge Percy(Percy), José Antonio Gripp(Zé Antonio),Beto Gripp(Beto), Miranda, Ciro Tavares(Ciro), Ruth Ferreira Dias(Ruth), Wesley Martins(Pelé),Rosangela Peres Camanha(Miniatura), Ana Maria Coelho(Ana Maria), Wilson Nogueira Dias(Wilson), Alcy Nogueira Dias(Alcy), Tércio Alves Pereira(Teco), Admardo Balmant(Admardo), Nilson Couto(Teco), Gerson Alves Brás(Gerson), Mauro Nery(Mauro Nery), Moisés Nunes(Moisés), Assuero(Assuero),Elizabeth Horsth (Elizabeth), Arnaldo Couto(Arnaldo), Luiz Gabriel(Foquinha), Periquito, Antonio Carlos(Ceguinha), Carlos Magno CabralCabralzinho), Hélio Tasmo(Hélio), Pedro Borges(Pedrinho),Cely Ferreira(Cely), Luis Alves(Luisão), Dênio Dias(Dênio), Vânia Cheim(Vaninha), Maria Monteserrá(Monteserrá), Abigail Sathler(Abigail), Paulo Tasmo, Edson Scherrer(Edson), Passarinho, Geraldo Licurgo(Geraldinho), Antonio Nunes Pereira, Dalton Dias(Daltinho), Agostinho dos Santos(Agostinho), Jotinha, Sergio Cheim(Bolão), Flávio Motta(Camelo), Luiz Carlos Franco(Xistozinha), Getúlio Durand(Getúlio), Damião Silva(Damião), Else Dias, Icléia Schuab, Marcelo, Márcio(irmãos),João Evangelista(João), Lizânias Cabral, Suzan Lopes(Suzan), Wellington Coelho, Walton Boechat, Paulo Roberto(Raquete), Lea Heringer(Lea), Marinho Coelho(Marinho), Francisco Pires(Chiquinho), Rosemery Cheim(Fuinha), Liéber Heringer, Lincoln Heringer, Luis Machado, Rubens Gripp(Binha), Paulo Soares(Bombril), Iapú, Siqueira, Adenir Balmant...entre muitos(as) outros(as) pelos quais minha memória está incapacitada de citá-los(as). Desculpem-me... estão no meu coração em condições igualitárias. Foram oito(8) anos de internato, estudo e convivência na cidade. É difícil para este simples mortal transcrever tudo que convivi, vi e nada fiz dos dois(2) fatos. Obrigado Jesus Cristo pela intercessão junto ao nosso Pai Deus criador de tudo por ter colocado a cidade de Alto Jequitibá e o Colégio Evangélico no meu caminho. Sou alguém... Jarede!

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